O surto causado pelo novo Coronavírus traz muitas incertezas e vem impactando o mercado de produtos de consumo em todo o mundo, provocando também uma mudança de hábito nos consumidores, que estão mais cautelosos durante as compras.
Como forma de prevenção, muitas pessoas têm evitando as lojas físicas e estão se voltando cada vez mais para o e-commerce a fim de comprar alimentos, remédios e outros produtos. Entretanto, as medidas preventivas do COVID-19 tiveram impacto direto nos pequenos e microempresário, pois cerca de 79% delas tiveram diminuição no faturamento.
Segundo o levantamento “Impacto da pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizado pelo SEBRAE, cerca de 54% dos pequenos negócios perderam em média 54% do faturamento desde o início da pandemia. Comparando com o início do ano passado, 73% dos pequenos negócios apresentaram resultados piores.
O e-commerce atuando na recuperação da economia
Para contornar essa crise, 69% dos pequenos negócios migraram para o digital desde o começo da pandemia. Entre abril e setembro de 2020, surgiram no País cerca de 150 mil novas lojas virtuais, sendo, em sua maioria, pequenos comerciantes que viram nas plataformas de delivery a oportunidade de manterem a operação.
Essa migração trouxe diversas oportunidades e fez com que lojistas pudessem sobreviver a esse período. O faturamento das vendas online e a compra e venda de produtos pela internet cresceu 41% no ano passado e é estimado que foram realizados mais de 194 milhões de pedidos em todo território nacional.
À medida que a covid-19 manteve os consumidores em casa em 2020, o consumo online se tornou um hábito e deve permanecer mesmo após a volta da abertura das lojas físicas. No Brasil, o e-commerce representou 11% das vendas do varejo. Esse dado faz parte do índice macroeconômico da Mastercard, SpedingPulse.
Com um crescimento de 10% na média de lojas visitadas pelos brasileiros em 2020, a digitalização dos negócios e as vendas online foram a salvação para diversos varejistas, restaurantes e outras empresas de grande e pequeno porte.
O relatório aponta que, com a formação de novos hábitos de consumo, a mudança para o digital será permanente em alguns casos. No setor de alimentos, por exemplo, de 70% a 80% do aumento do comércio eletrônico devem permanecer no pós-pandemia.
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